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Oportunidades no mercado online de vagas

  • Laura Kronbauer
  • 25 de nov. de 2017
  • 4 min de leitura

Você tem um perfil ativo no LinkedIn? Já procurou vaga online em algum site ou rede social?


Você sabia que isso pode influenciar sua contratação para uma vaga?


Atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia, o Brasil é o terceiro país com mais usuários no LinkedIn. Já são mais 25 milhões de pessoas ativas na rede social. O LinkedIn foi criado em 2003 com objetivo de ajudar seus cinco fundadores a ampliarem suas redes de contatos profissionais. Treze anos depois, a plataforma foi adquirida pela Microsoft e, desde então, apresentou um crescimento na preferência de quem procura uma colocação no mercado de trabalho, segundo uma pesquisa exclusiva, realizada pela Companhia de Estágios – consultoria e assessoria especializada em programas de estágio e trainee.


Hoje, as de redes sociais são responsáveis por promover interação entre seus usuários e o Facebook ainda está no topo da lista das plataformas online. Entretanto quando se trata de relacionamentos profissionais, o LinkedIn é o grande destaque. Os dados demonstram que, em geral, as redes sociais ganharam maior relevância para manter um bom networking profissional e, de acordo com especialistas do setor, a tendência é que essas e outras plataformas digitais se fortaleçam ainda mais nessa modalidade.


Em 2016, o Facebook figurava em primeiro lugar entre as redes sociais nas quais os usuários procuravam uma oportunidade de trabalho. Esse número mudou este ano, já que os acessos direcionados para procura de experiencias profissionais na plataforma caiu de 35% para 24%, perdendo o posto para o LinkedIn, que apareceu como o canal mais usado nessa procura para 31,8% dos estudantes.


O LinkedIn é voltado para a construção de network e relações profissionais e corporativas e, um fato curioso em relação a essa rede é que ela foi reformulada no início desse ano, alguns meses depois de sua aquisição pelo proprietário do Windows. A transação, movimentou muito dinheiro, mais precisamente US$ 26,2 bilhões, fazendo o LinkedIn ser incorporado ao segmento de Produtividade e Processos de Negócios da Microsoft. Depois disso, a rede adotou um layout mais simplificado, um visual novo e moderno, de aparência mais próxima daquilo que encontramos no Facebook e outras plataformas de interação social. Essa, entre todas as alterações feitas desde sua criação, foi a maior mudança e teve como objetivo facilitar a experiência do usuário em relação a identificação de temas de interesse e compartilhamento de conteúdo, dando destaque aos diálogos e às interações no centro do novo design.


Em abril deste ano, o LinkedIn anunciou ter chegado à uma importante marca. São mais de 500 milhões de usuários conectados na rede social de contatos profissionais distribuídos em 200 países. Segundo o LinkedIn, a rede abriga mais de 10 milhões de empregos ativos e mais de 9 milhões de companhias.


Ainda segundo dados da rede, existem hoje, mais de 250 mil vagas no país publicadas na plataforma. O Brasil se destaca entre os países que mais adicionam colegas de trabalho em redes sociais não profissionais, registrando 40,9%. Entretanto, é o país onde as pessoas mais se importam com o que os colegas vão pensar sobre o conteúdo que estão postando nessas redes, o que representa 28,8%. A cada cinco entrevistados brasileiros, dois possuem conexões profissionais em suas redes pessoais.


Dos entrevistados brasileiros, 31,3% disseram que não contratariam alguém que não tivesse perfil no LinkedIn e 27,1% acreditam ser importante atualizar o perfil constantemente. Além disso, mais de um quarto dos trabalhadores do país disse que é importante atualizar regularmente a sua imagem de perfil (27%).


Confira no vídeo abaixo algumas das vagas disponíveis no LinkedIn e no site vagas.com.br para jornalismo:


Pacote de serviços digitais

Nesta semana, governo federal lançou diversos serviços serviços onlines que vão auxiliar a população. O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse em cerimonia realizada em Brasilia que as ações que ele chama de "revolucionárias" vão permitir que o mercado de trabalho entre na era da revolução digital. Uma das novidades é o lançamento da Carteira de Trabalho digital, um aplicativo que vai permitir que o trabalhador consulte informações do contrato de trabalho atual e antigos empregos. A Carteira de Trabalho digital é um aplicativo para telefones celulares que permite consulta a informações sobre o trabalhador e dos contratos.

Apesar desse lançamento, o representante do Ministério do Trabalho informou que a carteira em papel ainda é considerada o documento oficial. "Sempre que o trabalhador precisar acessar qualquer informação sobre o contrato de trabalho vigente ou os anteriores terá como fazê-lo consultando seu banco de dados", explica o Ministro. Além disso, também será possível solicitar a 1ª ou 2ª vias da carteira de trabalho em papel.

Outra novidade é a criação do seguro-desemprego pela internet. Esse serviço vai permitir o trabalhador demitido pedir o benefício online após receber os documentos da demissão. Apesar disso, o trabalhador ainda terá outra etapa presencial para dar continuidade ao atendimento. A principal alteração é que o prazo de 30 dias para receber o benefício começa a contar no momento em que o trabalhador preenche o cadastro no aplicativo.

Para auxiliar a procura por vagas nas plataformas onlines, o governo também lançou uma nova versão de um programa para busca de empregos, o Sine Fácil, e a chamada "Escola do Trabalhador", uma plataforma online constituída em parceria com a Universidade de Brasília com 12 cursos voltados ao trabalhador. Outros 38 cursos serão oferecidos até o final do ano que vem.

O alcance das plataformas de vagas

A cirurgiã dentista Ivana Munck formou no curso de odontologia no inicio do ano e, desde então, já trabalhou em três clinicas em diferentes cidades. Natural de Juiz de Fora, a recém formada mudou para São Paulo nesse mês e contou com a ajuda de sites para encontrar trabalho na cidade.

"Antes de mudar eu já estava olhando algumas vagas disponíveis e enviando meu currículo. A minha primeira semana em São Paulo foi dedicada a conseguir uma oportunidade e acabei tendo um retorno muito rápido. Agora estou trabalhando em duas clinicas que eu consegui contato graças a um site de divulgação de vagas", conta Ivana.

São muitas as pessoas que utilizam as plataformas online para buscar vagas e oportunidades no mercado de trabalho. Uma delas é o Sine Fácil, que foi lançado em maio deste ano em versão para celulares com sistema Android. Desde esse tempo, mais de 680 mil trabalhadores já baixaram o aplicativo. Somente em outubro, foram 102 mil.

Desse total, cerca de 330 mil trabalhadores já fizeram mais de 20 milhões de buscas por vagas pelo Sine Fácil.

180 mil pessoas foram encaminhadas para entrevistas de emprego e 3.5 mil conseguiram colocação no mercado de trabalho por meio do aplicativo.



 
 
 

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